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Janela de casa


Janela de casa


 O Sol irradia todas as manhãs. Corta janelas, cômodos e nos mostra que o dia já raiou. É hora de despertar. Todo dia uma nova oportunidade. Todo dia a chance de consertar os erros...
 E a cada nuvem laranja que surgia no céu distante. Uma maneira diferente de viver surgia aqui dentro de mim. Era a maneira mais simples ou mais complicada. Dependia do ponto de vista. As nuvens lá fora mudavam de cores e aqui dentro as cores tomavam forma. As vezes doce, as vezes amarga. Fui vivendo e desabrochando. Fui morrendo e revivendo em diversos ciclos. O fim nunca chega para aqueles que acreditam que podem vencer.
 É engraçado quando nos deparamos com o ponto zero. Quando apenas a linha de partida é a solução. Já recomecei inúmeras vezes, por erros ou por escolhas. O início nunca foi um problema. Na maioria das vezes veio como solução. A grande maioria das pessoas tem medo de recomeçar. Medo do novo, ou talvez do trabalho todo que passou e não quer perder. O incerto, o duvidoso, nos custa muito.
 Temos tantas coisas bonitas a observar. E nos perdemos por devaneios insanos. Somos capazes de ver o mal, dentro até mesmo de coisas belas. Mas o contrário, quase nunca aparece. É aquela velha história do copo com água pela metade. Está meio cheio, ou meio vazio? Tudo vai da percepção.
 E mesmo perdendo o gosto da vitória, saboreie o pingo de vida que a chuva traz. Por maior que seja a enxurrada. Por maior que seja o estrago. O que destrói traz vida. E o que traz vida, pode destruir. Mais uma vez, o que importa é o ponto de vista. E tenha certeza que no dia seguinte o Sol irá raiar. E assim sempre temos a escolha de abrir ou não a janela.

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