Deserto de sonhos
Eu fui caminhando rumo ao horizonte. Sozinho estava com o Sol em meus ombros. Ele estava falando com minha alma. Atormentando minha mente. Foi uma prosa convincente. Dizia-me para desistir. Morrer ali mesmo, sem muito esforço. Sem muitas lágrimas. Render-me ao deserto. Virar pó. Ser mais um grão na imensidão quente.
Eu por minha vez, resistia a doce e suave voz que me dizia
para deitar e ficar. Morrer assim sem tentar, sem arriscar. Pois o suor não
valeria a pena. Pois minha vida não vale nada. Ao final do deserto encontraria
a mesma vida medíocre que eu havia deixado lá atrás. Todas as cruzes que eu
carregava, que eu carrego. As ruas estreitas, os becos...
Mas meu suor não vai ser em vão. Os pés calejados merecem descanso. Minha alma sofrida quer ser feliz. Nem que seja por um momento se quer. Nem que seja por alguns minutos, segundos. Pois a doçura que está por trás de um sorriso é maior que tudo. O encantar do brilho dos olhos na esperança, na fé de ser, ter e viver tudo aquilo que foi sonhado. E a satisfação do fazer acontecer, é indescritível. E tudo está ali, no alcance de suas mãos. Depois do deserto...
Mas meu suor não vai ser em vão. Os pés calejados merecem descanso. Minha alma sofrida quer ser feliz. Nem que seja por um momento se quer. Nem que seja por alguns minutos, segundos. Pois a doçura que está por trás de um sorriso é maior que tudo. O encantar do brilho dos olhos na esperança, na fé de ser, ter e viver tudo aquilo que foi sonhado. E a satisfação do fazer acontecer, é indescritível. E tudo está ali, no alcance de suas mãos. Depois do deserto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário