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Tecelãs do destino

Por que me importo tanto com quem não está nem ai? Por que faço planos com um futuro incerto? E por que faço tantas perguntas? Quando a resposta está no silêncio, no ocultar, no sumir... A vida já mostrou com A+B que as pessoas só se importam com as coisas que perdem. Como uma criança que já não brinca mais com aquele brinquedo, mas quando o perde, sente o vazio de ter perdido parte de si.
O incrível é esse descompasso que existe entre as pessoas. Nunca há o mesmo ritmo, o mesmo “time”. Sempre há um querer diferente. E as vezes as metades da laranja rolam para lados opostos. Cruzam-se, mas não se vêem.
Queria eu poder tecer a linha do destino, como as Moiras. Tecia a minha, a sua, a dos deuses...
E ia além, mexia na vida de todos. Queria ver sorrisos diários, choros de felicidades em cada esquina. Ar de Brasil campeão em cada praça, em cada local... Mas não somos capazes de reger nem nossas vidas. Imagina uma responsabilidade assim...
O que não da é sofrer todos os dias. Pela incerteza, pelos desencontros. Pelos erros causados por nossa teimosia. Pela nossa indiferença, por nossa covardia, por nossas atitudes ou falta delas...
Sem ter toda a capacidade de tecer nosso destino. Temos como tracejar linhas, riscar peças, dobrar, cortar... Deixar tudo demarcado, para que o fim não seja tão incerto. Que possamos colher lá na frente aquilo que desejamos, ou o mais próximo disso possível.

Unknown

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