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O tempo se desfaz em pó, em fumaça.


O tempo se desfaz em pó, em fumaça

Quando se está só, o mundo não é nada. O mundo é você. Seus males, seus problemas e todo o resto ali. E não há saída, nem porta. Apenas um buraco de paredes espessas. Recebendo todo ruído, e os jogando de volta. Ecos de dores, ecos de erros...
Sem fundo, só fosso. Fosso, pois é uma tentativa de proteção. É uma barreira escavada. Tentativa de fuga. É a própria morte armada. Dentro de corações partidos, almas dilaceradas. Lembranças dolorosas e tempos perdidos...
Quando você percebe que não há fundo, não há nada. É tarde para tentar lutar. É tarde para tentar voar. As asas que sempre estiveram ali, mesmo você insistindo burramente em dizer que não. Já não abrem mais. Atrofiadas pelo seu jeito mesquinho de achar que mesmo no começo, tudo é fim. Que não há mais tempo para nada. Mesmo que o ponteiro do relógio marque apenas uma da tarde.

E você aí, no seu quarto. Covarde! Com medo de sair, de sorrir... Pois não sabe como agirá, se depois de um segundo não haver mais nada para ser feliz. E se o sentimento não vem, depois de um tempo de luta. Não baixe a guarda. As espadas da inveja reluzem afiadas. Prontas para cortar sua cabeça. Deixá-la estacada em frente a muralha da vergonha. Para que nenhum pobre mortal possa tentar alcançar o que eles insistem em dizer que é para poucos. A glória de estarmos aonde queremos. A honra de termos aquilo que sempre desejamos. O sonho realizado de sermos nós mesmos, do jeito que bem entendemos. Mesmo que aquilo não faça sentido à ninguém...

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