Parecia um menininho no colegial indo encontrar seu primeiro
amor.
Não sei explicar, pois toda a minha experiência tinha se
perdido em meio aos seus sorrisos.
Em meio as nossas trocas de olhares.
Não sei, mas perdi toda a minha autoconfiança em quanto te
olhava.
Perdi toda a minha maturidade em quanto você falava.
E meu maldito cérebro repetia baixinho, que você era de mais
para mim.
Fiquei sem ação.
Queria te beijar, mas ao mesmo tempo tinha medo de receber
um não.
Pensava em beber, para ver se a autoconfiança voltava.
Mas que tipo de homem eu sou?
Que tipo de homem recorre ao álcool?
O tipo de homem que enxergara a sua frente um par ideal.
Uma pessoa exuberante.
Ao qual não quer perder de jeito nenhum.
Ou melhor, ainda quer ganhar.
Pois não sei se é um jogo de ganhar ou perder.
Está mais para um jogo de aceitação.
De sim ou não.
Mas ganhei um sim.
Mesmo não tendo minha melhor apresentação.
Você gostou desse meu jeito falho.
Dessa minha versão defeituosa.
Que por sinal é a minha versão original.
Pois na sua frente não consegui vestir a mascara.
Na sua frente todas as minhas ações foram perdidas.
E eu tive que ser, o que sou.
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